DOIS MESES DEPOIS DETIDOS SUSPEITOS DO CASO 49 MILHÕES 

Os três suspeitos do caso 49 milhões de kwanzas, que levou a vida de uma gestante e de um agente da polícia nacional,  foram detidos dois meses depois, pelos agentes do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Benguela.

O caso aconteceu no município do Cazenga, há  20 de dezembro 2024,  na Avenida Hoji Ya Henda,  em Luanda, quando a vítima que responde pelo nome de Ricardo (comerciante), saia do Shopping Kikolo e dirigia-se a uma das dependências bancárias, para depositar o dinheiro e deparou-se com um motoqueiro. 

O jovem conta que tão logo os assaltantes chegaram,  efectuaram disparos para o amedrontá-lo, pensando que os marginais queriam levar a viatura.  A vítima,  surpreendido, conta que os assaltantes fortemente armados,  foram abrir o porta-mala e rapidamente levaram os 49 milhões de kwanzas, sem entender, como terão se apercebido que estava acompanhado com valores neste local.

 Ricardo, revela que foi  no momento da fuga, que  os assaltantes fizeram disparos que atingiu mortalmente uma senhora que estava concebida. 

Segundo os dados do Serviço de Investigação Criminal, os acusados precisavam de uma motorizada e arma de fogo,  motivo este, que fez com que Paulino Sabonete,  mais conhecido por “Caixão”,  membro da quadrilha, neutralizasse o Agente Regulador de Trânsito, disparou contra o efectivo,  não resistiu e perdeu a vida.

Segundo o porta-voz do SIC Luanda, Fernando Carvalho, posteriormente, os marginais dirigiram-se a uma residência, onde fizeram a divisão do dinheiro. 

O superintendente-chefe,Fernando Carvalho esclareceu que depois do trabalho desenvolvido, foi possível identificar os participantes desta acção criminal, e mediante mandado de detenção, emitido pelo ministério público, os indivíduos encontram-se a contas com a justiça. 

Os integrantes deste grupo, são acusados de homicídio qualificado em razão dos meios, homicídio qualificado e roubo.

As famílias das vítimas, garantem estar  satisfeitos pela detenção dos presumíveis autores da morte dos seus parentes e esperam que a justiça seja feita. 

Leandra Pinto, irmã do agente da polícia, morto naquele fatídico dia,  disse que “ por parte estamos felizes,  porque os bandidos apareceram , mas ainda assim,  não vão devolver a vida do irmão” , finalizou.